As reações variam de pessoa para pessoa, mas sintomas dispensam medicamentos

Como toda pessoa que se preocupa com a saúde, você viu o calendário de vacinação contra o H1N1 (gripe suína), se dirigiu ao posto mais próximo para tomar a vacina e ficou mais tranquilo por estar protegido contra a doença.


Porém, pouco tempo depois da picada, sentiu dores no corpo e uma sensação de mal estar parecida com a que costuma aparecer quando você está com a gripe comum. É aí que surge a dúvida: mas será que estes sintomas são comuns? Se a situação parece familiar ou ao menos você já ouviu falar de um caso assim, não se preocupe.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, as reações observadas em alguns pacientes que tomaram a vacina contra o H1N1 têm explicações simples e não devem causar preocupação: "apesar de sermos bastante parecidos biologicamente, cada indivíduo apresenta características particulares, daí a dor no braço depois da picada ser maior em uma pessoa do que em outra. Além disso, o processo de produção da vacina muda de região para região, o que também pode explicar reações mais intensas em algumas pessoas", explica o infectologista da Unifesp, Celso Granato.


Variações no processo de produção



Diante da gravidade e da intensidade da epidemia do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) distribuiu a proteína base da vacina contra o H1N1 para diversas empresas do mundo, na tentativa de conseguir imunizar o maior número de pessoas possíveis contra a doença, porém, apesar das vacinas possuírem esta proteína do vírus, que é obrigatória e padrão para qualquer vacina contra este tipo de gripe, a composição da vacina apresenta algumas diferenças de região para região e isso faz com que os efeitos colaterais provocados por ela variem um pouco.

"O padrão estabelecido pela OMS é de 15 microgramas da proteína retirada do vírus, no entanto, algumas empresas usam um produto químico a base de hidróxido de alumínio (chamado de adjuvante) para potencializar o efeito da vacina, o que explica em partes a variação na manifestação dos efeitos colaterais", explica o infectologista da Unifesp.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/

Acesso em 18/05/10 às 09:22hs.